Perguntas Frequentes

1- A Aja auxilia com atendimentos veterinários?
A Aja não possui veterinarios voluntários com atendimento gratuíto.
Temos uma parceria com a Clinica Veterinária São Francisco, onde animais encaminhados pela Aja depois de triagem pagam 50% a menos no valor do procedimento necessário.

Entre em contato pelo email ajaong@gmail.com.

2-Como denunciar maus tratos?
Antes de qualquer atitude, certifique-se de que se trata de um caso de maus tratos.
Colha evidências, tire fotos ou filme, para comprovar a situação.
Sempre que possível, procure conversar com o agressor( mas tire fotos antes ) salientando que os animais são protegidos por leis. Aja de maneira educada mas objetiva, ofereça ajuda.
Tenha em mente que a finalidade é o bem estar do animal.
Se não ocorrer mudanças faça o BO.
Toda pessoa que testemunhe atentados contra animais DEVE comparecer a delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de Boletim de Ocorrência (BO), citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98, "Praticar ato de abuso e maus-tratos à animais domésticos ou domesticados, silvestres, nativos ou exóticos ".

Ministério Público: deve ser acionado somente quando os órgãos que já foram comunicados e deveriam agir, não o fazem. Daí cabe ao promotor requisitar o cumprimento da diligência, ou receber informações sobre o porquê do não cumprimento.
Se alguns destes órgãos abaixo NÃO cumprir suas obrigações, comuniquem o M.P.

Brigada Militar: deve ser acionada quando tratar-se de uma emergência, situação de flagrante.

Polícia Civil: não tem flagrante, com provas registre BO.

3- Animais abandonados, de quem é a responsabilidade?
Entenda o papel de cada um.

POPULAÇÃO: posse responsável dos animais é o meio para que haja controle de doenças e procriação desses animais.
A posse responsável implica em manter o animal dentro do espaço doméstico, pátio fechado, NUNCA na corrente a fim de evitar acidentes com motociclistas, mordeduras e a procriação, principal motivo do ABANDONO.
Todo o cidadão que optou por uma animal DEVE fornecer boas condições ambientais:
- espaço adequado;
- higiene;
- cuidados para evitar a superpopulação ou seja evitar a procriação inconseqüente, isolando o animal nas fases de cio ou utilizando métodos anticoncepcionais( castração de macho e fêmeas);
- vacinar e vermifugar regularmente o animal (contra a raiva e outras moléstias);
- proporcionar ao animal atividades físicas e momentos de interação com as pessoas.

Importante:
Machos também devem ser castrados:
muitas pessoas optão por machos acreditando que a responsabilidade de crias não será dele e sim dos tutores com fêmeas e isso está TOTALMENTE ERRADO!
A responsabilidade é de TODOS, pois a cachorra da vizinha que irá ter os filhotes, mas muitos desses não encontrarão lares e vão acabar pelas ruas e inclusive na sua rua.
Pense antes de adotar a responsabilidade é sua!
Amor pelos animais também é CUIDAR, ou seja não deixar eles procriarem!

ONGS E ABRIGOS: não tem obrigação nenhuma com o recolhimento de animais, fazem isso de forma voluntária, por amor e muitas vezes são negligenciados pela população que acredita que atacando e ofendendo pessoas de bem irá resolver. Os abrigos estão lotados e lutando, pois o apoio é pouco em frente a demanda.

Centro de Controle de Zoonoses (CCZ): são unidades de saúde pública que têm como atribuição fundamental prevenir e controlar as zoonoses (como raiva e o calazar, além da dengue e doença de chagas), desenvolvendo sistemas de vigilância sanitária e epidemiológica.
Os mesmos desempenham suas funções através do controle de populações de animais domésticos (cães, gatos e animais de grande porte) e controle de populações de animais sinantrópicos (morcegos, pombos, ratos, mosquitos, abelhas entre outros).
Um serviço muito conhecido dos Centros de Controle de Zoonoses é o de captura de animais errantes, diminuindo o risco de acidentes automobilísticos e doenças infectocontagiosas entre animais, bem como o controle das principais zoonoses realizado pela famosa carrocinha.

PREFEITURA: devemos cobrar dos homens públicos a eleger uma solução para esta questão, pressionando a Prefeitura de sua cidade, bem como todos os órgãos públicos envolvidos na questão animal, a implantarem efetivamente e definitivamente programas de castração obrigatória, principalmente em regiões mais carentes nas quais o precário acesso à saúde, educação e cultura dificultam o entendimento da guarda responsável, porém nestes casos a castração terá que ser gratuita e acompanhada sempre pela educação ambiental.